PEIXE, PODE REDUZIR RISCO DE DEPRESSÃO

 

Para além de ser importante na prevenção de doenças cardiovasculares e de estimular a formação e o
desenvolvimento da visão e do cérebro, o peixe pode também actuar no nosso organismo como um antidepressivo.
Os países em que se consomem maiores quantidades de peixe, tais com o Japão e a Noruega,
apresentam menores taxas de depressões.
O facto de o peixe ser rico em ácidos do tipo Ómega 3, vulgarmente conhecidos como "gorduras benéficas",
ou "gorduras protectoras", pois está comprovado que as pessoas deprimidas têm uma quantidade
reduzida de um ingrediente activo, presente nestes ácidos, que se encontram principalmente em peixes
do mar do Norte, como o salmão, o bacalhau, a sardinha, a anchova e a truta.
Cientistas Australianos do Instituto Black Dog, com sede em Sydney, estão a iniciar uma investigação
sobre os efeitos dos ácidos Ómega 3 em pessoas com idades compreendidas entre os 21 e os 65 anos
que sofrem de depressão moderada.
Actualmente, em Portugal estima-se que a depressão afecta 20% da população, com maior prevalência
nas mulheres, e o seu tratamento implica quase sempre, para além de tratamento psicoterapêutico,
a toma de antidepressivos, mas estes medicamentos podem ter efeitos secundários ou não ser tolerados
pelo paciente, sendo nesse caso, necessário encontrar uma alternativa mais saudável.
Siga as recomendações alimentares e coma peixe gordo pelo menos 3 a 4 vezes por semana.