Traduza para / Translate to:

Boo-box

quinta-feira, 7 de maio de 2009

FW: Porque você deve adotar um animal de estimação

english mobile

 

 

From: Maria Augusta [mailto:augustatol@uol.com.br]
Sent: segunda-feira, 9 de março de 2009 2:06
To: Maria Augusta
Subject: Porque você deve adotar um animal de estimação

 

Porque você deve adotar um animal de estimação

Todos sabem que o convívio com os animais de estimação traz muitas vantagens aos seres humanos.
Vejam alguns exemplos de benefícios desta convivência:
- Menor risco de apresentar doenças cardiovasculares; para quem já teve doenças do coração, reduz o risco de nova ocorrência; melhora o relacionamento entre os membros da família; melhora as relações fora de casa, pois estimula a socialização; diminui a solidão; melhora a auto-estima; estimula as caminhadas; reduz o estresse; melhora do desenvolvimento e do aprendizado, principalmente nas crianças; estimula a afetividade e a sensibilidade.
Mas, quando minha amiga Miriam da APAA (Associação Paulista de Auxílio aos Animais) perguntou se eu tinha um texto descrevendo as vantagens de adotar um animal abandonado que não teria nenhuma chance de sobreviver se não fosse pela generosidade da pessoa que o adota, eu entendi que deveria dar voz a quem já adotou e viveu esta linda experiência.
Portanto, leiam alguns trechos de depoimentos de pessoas iluminadas que adotaram nossos Anjos e se deliciem com suas experiências.

Gigio
Já faz quase 4 anos...Mas me lembro tão bem! Abri meus e-mails e lá estava a foto dele: um siamês vesguinho com uma história triste. Minha  amiga me contava que a amiga dela, Maria Augusta, salvara a criaturinha da  foto de morte certa, nas ruas de uma favela, onde fora fazer o resgate de  uma cadelinha. E foi amor à primeira vista. Meu coração conduziu meus dedos e a mensagem com a minha proposta de adoção seguiu pela internet.
E desde então Gigio é o rei da casa. E não estou usando uma metáfora, não. Como bom siamês, Gigio é um ''poço'' de ciúmes e manda em  todos os outros gatos da casa, sem falar nos humanos.Quanta personalidade  surgiu naquele outrora frágil ser vesguinho, que mal se aguentava em  pé! Gigio tornou-se aqui em casa o que ele tinha nascido para ser. E essa é a minha maior recompensa.

Nina e Filó
Quando adotei as minhas duas cachorrinhas da Maria Augusta, não imaginava que seria tão feliz! A história começou mais ou menos assim:
Eu tinha duas cadelas “velhinhas”, mãe e filha, e uma delas morreu. A filha Tiça, que sobrou, ficou sozinha após 15 anos na companhia constante da mãe. Aí foi só tristeza e depressão... Achei que sozinha ela não fosse resistir e havia finalmente chegado a hora da adoção do tão prometido “vira-lata”. Sempre fiz campanha, trabalho voluntário, engajado ou não, enfim, sempre vesti a camisa e sofri muito pela causa dos tão desamparados animais da rua. E eu mesma ainda não tinha adotado um!
Optei por uma fêmea de porte pequeno, para fazer companhia, brincar e alegrar a Tiça, já com 15 anos mas ainda muito disposta e saudável. Recebi então o e-mail com as fotos de duas cachorrinhas abandonadas na rodovia Raposo Tavares, da mesma ninhada, uma loira e outra morena! Optei pela clarinha, pelo fato dela se parecer mais com a Tiça, assim meio branca e amarela.
E assim chegou a Nina. De “menina”, de “pequenina”. Tão pequena que cabia na palma da mão. Fiquei conhecendo a Maria Augusta, que descobri ser mesmo a assessora direta de São Francisco, como alguém já mencionou tão sabiamente neste blog. A Nina logo se adaptou e parecia um personagem saído dos filmes de Disney. Muito meiga, carinhosa, uma princesa.
Acontece, que sobrou a “irmãzinha”. Eram duas as abandonadas, lembram? Pois é. A Maria Augusta iniciou sua eficiente e habitual campanha para divulgar a outra, a moreninha, não escolhida por mim. Pintada de branco e preto, muito miúda e magrinha, quase, quase uma Fox Paulistinha. E foi então iniciado o calvário: a bichinha era adotada e em seguida devolvida repetidas vezes, por pessoas assustadas pelo seu temperamento digamos assim “encanzinado”!!!!!! Muito agitada, arteira, incontrolável! Começou a detonar e aprontar bagunças nas casas que tentavam abrigá-la, de um jeito além do usual para um filhote comum. Terrível. Hiperativa! E cada vez que ela voltava para a lavanderia do castelo, parecia estar pior. Também, pudera! Tanto abandono e a coitadinha não conseguia um lar! Nem nome ela conseguia ter. Era Biba, depois Buba, depois Luma... E ninguém a queria!
Recebia notícias frequentes e a cada e-mail da Maria Augusta relatando as sucessivas devoluções eu ficava mais e mais empenhada em ajudar na divulgação...
Foi então que a ficha caiu: Porque não ficar com ela também? Quem sabe se ao lado da irmãzinha as chances de adaptação não aumentariam?
Os amigos e familiares parecem ter “lido” meus pensamentos e iniciaram a campanha.... fica! ... fica!... eu ajudo!... coitadinha!... quem tem dois tem três...
Três? Três cachorros em um apartamento????????? Loucura! Não tenho tempo! Não vou poder viajar!!!!!!!!! rrrrrrsssssssssssssss
Bom, nem preciso contar o final desta história. Não conseguia parar de pensar no destino da filhotinha ... Os violinos tocaram, meu coração disparou e lá estava eu a caminho da Granja Viana indo buscar a pequena.
Seu nome? Filó! Filó Folia!
Como ela custou a relaxar! .... Será que agora é pra valer?  Será que encontrei o meu caminho?  Meu lugar no mundo? Esta deliciosa sensação de “pertencer”?
Hoje tenho três anjos zelando por mim. Mas ela é especialmente diferente. Não desgruda seus olhinhos dos meus um só instante. É companhia constante a qualquer tempo e em qualquer circunstância... Não negocia... Ela só pode ser a primeira! A dona absoluta do meu coração ... Só amor, gratidão e alegria. Sua lealdade não tem preço...
Tem coisas nesta vida que o dinheiro não compra, não é? Esta é uma delas.
E apesar dos sofás furados, chinelos mastigados, tapetes mijados ...cocôs... zueiras e sujeiras... Ufa! Já não poderia viver sem elas...

Luly
De vez em muito eu transporto um cachorrinho para a Maria Augusta para doações realizadas em cidades do interior. Foi quando eu conheci a Luly. A Luly!!! Vou descrever a Luly para vocês: Ela é porte médio, preta, deve ter uns 130 anos de idade, seus olhos lembram o farol do Honda Fit, isto é, esbugalhados para fora, suas patas traseiras são travadas devido à artrose, ela não tem rabo e quando esta alegre faz um barulho igual a porquinho. À noite quando ela dorme, ela ronca tão alto que os gatos já fizeram abaixo-assinado contra ela. Porém, ela é o cãozinho mais simpático que eu já vi na minha vida. Ela conquista todos que vem a minha casa, ela beija todo mundo, porém se você está do lado de fora da casa e encosta no portão ela fica uma fera, defende a casa com unhas e dentes. Ela realmente é uma graça. Esta é a historia de adoção da cachorra mais meiga e carinhosa do canil da Maria Augusta.

Venho dar meu depoimento sobre a adoção da Rebeca
Dois dias atrás conforme eu lhe disse, meu grande companheiro, meu cachorrinho Zé partiu, deixando em todos nós de casa um vazio, tristeza e angústia indescritíveis. No momento de sua partida pensei em nunca mais ter outro cão, tamanho era o sofrimento e a tristeza que eu estava.
Mas ao acaso cheguei até seu site onde li o artigo "Perdi meu melhor amigo o que fazer?" e tudo o que estava escrito lá representava exatamente o que eu sentia. Meu sofrimento era muito grande, em todos os lugares de casa aonde eu ia havia uma lembrança do meu grande companheiro, quem já passou por isso entende o que eu estou dizendo!
Ao olhar os anjos para adoção, vi a REBECA e ela me lembrou imediatamente o Zé. Foi amor a primeira vista, acho que foi DEUS e o Zé que mandaram ela para mim!
Apesar de eu estar ainda muito triste resolvi adotá-la.
Ela é um amor, muito meiga e carinhosa, todos nós de casa a adoramos ela. É claro que a dor, a tristeza e a saudade do Zé continuam, mas ela está nos ajudando muito a superar este momento.

Chico - Um presente iluminado - Meu Golden Retriever que nasceu cego

Desde que me conheço por gente, sempre tive cães e gatos e, ao longo desses anos todos, sempre me propus a adotar (nunca comprar para não incentivar o comércio de vidas!) apenas animais necessitados, os que chamo de 'coitadinhos' e, geralmente, sem raça, pois são esses os que têm maior dificuldade para serem adotados .
Mas, o meu grande sonho sempre foi ter um Golden Retriever, o que, no entanto, nunca me permiti, mesmo que algum estivesse para adoção, pois sempre me dizia que aquele, assim como outros animais de raça, era um cão que conseguiria ser adotado com maior probabilidade/facilidade.
Na época em que adotei o Chico (de São Francisco de Assis), já estava procurando por um filhote (em princípio, SRD) para adoção, pois havia sofrido duas perdas num curto espaço de tempo e estava muito triste.
Até o dia em que recebi um email com o seguinte assunto "Golden Retriever filhote e cego para adoção - SP".
Não tive dúvida e, no mesmo instante, tive a certeza que era esse o filhote pelo qual estava procurando, era o Golden, com o qual sempre sonhei, mas, apesar de ser de raça, não seria facilmente doado, devido à sua deficiência visual.
Eu não sabia sua idade, sua cor, nem se era macho ou fêmea, mas imediatamente liguei para a veterinária que o estava anunciando e, depois de muitas tentativas, consegui lhe falar e, ao longo dos próximos 10 dias (ele teve uma infecção e precisou ficar no canil em tratamento, até que fosse liberado) ficamos em contato constante, até que, finalmente, o Chico, então com 2 meses e 6 dias, veio para casa!
Ele é muito, muito especial, não pela sua deficiência e sim pela sua graça, sua alegria de viver, seu amor e confiança incondicionais, seu carinho, sua beleza, por ser tão feliz, arteiro e bagunceiro como qualquer filhote/filhotão!
Ele brinca o dia inteiro com um dos meus outros 2 cachorros, o Pepito, um vira-latinha de 3 pernas, que adotei há 3 anos, são inseparáveis.
A falta da visão não o restringe em nada, pois nunca soube o que é tê-la, então aprendeu a se virar com o que tem à sua disposição, ou seja, o tato, o faro e a audição são super-aguçados. Para se ter uma idéia, ele encontra tudo, até seus brinquedos, pelo faro!
Não é inseguro em nada e também não fica 'topando' com as coisas. Inimagináveis as disparadas que dá no jardim (ou no meio da sala), sem bater em absolutamente nada.
Como minha casa tem escadas, logo que ele chegou, coloquei guarda-corpos e portões, aí foi super-tranquilo, desde pequeno sobe e desce correndo, sem um pingo de medo ou receio.
O Chico é um presente iluminado que mudou nossas vidas e pelo qual agradeço todos os dias!
O que sempre digo em relação a um bichinho deficiente: Ele não tem complexo e os outros não têm preconceito! Essa é a grande vantagem em relação ao ser humano, que sofre de alguma deficiência...
Além de tudo isso, através do email de doação da Maria Augusta, que divulgou o Chico para a veterinária, que estava cuidando dele, conheci pessoas maravilhosas, que se tornaram amigos muito queridos.

CAMÕES
Ele chegou meio quieto, meio sem jeito. Se refugiou num cantinho, mas, curioso, logo tratou de explorar a casa. Em dois dias já corria, brincava, fazia folia. Mesmo com os olhinhos comprometidos, nunca se apertou. Não sei quanto ele enxerga. Só sei que tem vida normal, como todos os gatos. Por causa do olho, ganhou o nome de Camões. Pêlo preto, longo, gostoso de acariciar. Dá-se bem com todos os irmãos gatos, em especial com a Pandora, preta como ele. Brincam, descansam, comem, dormem juntos. Dá gosto de ver. Despertou a paixão de duas cadelas, a Antonieta (husky) e a Havana (vira-lata), que adoram lambê-lo (e à Pandora). Aí ele fecha os olhinhos, liga o motorzinho e ronrona, curte, se delicia. Descola os próprios brinquedos: uma tampinha de suco, um fecho de pão, um pedacinho de jornal que ele mesmo arranca, uma folha seca. Adora colo. Deita-se e dorme entre mim e o teclado do computador, me fazendo companhia até eu dar o expediente por encerrado, já alta madrugada. Então vai para sua caminha, que divide com a Pandora, e dorme de novo.
Ele é feliz. Me faz feliz. Desperta em mim os melhores sentimentos. Adotá-lo foi uma das melhores coisas que já fiz.

POLI
É difícil ler este artigo sem chorar e me lembrar da oportunidade que você me concedeu de adotar o Poli. Até hoje eu não havia conseguido escrever um depoimento sobre sua adoção. Me emocionei tanto lendo seu texto, que resolvi, finalmente, escrever.
Estamos com o Poli há quatro anos, e não consigo imaginar nossa vida sem ele. No começo, fiquei preocupada achando que ele não iria se adaptar. Foi uma preocupação boba, em pouco tempo, era como se ele sempre tivesse vivido conosco.
Poli tem sido um grande companheiro para meu filho, Felipe. Ele sofre crises de pânico e quando fica deprimido parece que o Poli entende e não sai do lado dele um minuto sequer.
Eu sei que um cachorro cego, surdo e velho sempre nos preocupa com o trabalho que pode dar. Mas nada se compara à alegria que ele nos dá quando, após um longo dia, somos recebidos com tanta festa e carinho.
Maria Augusta, todos os dias eu agradeço a Deus por você existir. Espero que Ele te dê forças para continuar essa luta tão difícil. Tudo que faço pelo Poli é insignificante diante do seu trabalho em defesa dos animais.

Vocês podem encontrar outros lindos depoimentos no Blog Anjos para Adoção:
http://anjosparaadocao.multiply.com/photos/album/27/DEPOIMENTOS
http://anjosparaadocao.multiply.com/photos/album/8/MAIS_DEPOIMENTOS
Maria Augusta Toledo

 

0 comentários:

Postar um comentário

Ao comentar no blog, por favor deixe um email, telefone, qualquer coisa para que possamos passar seu apelo adiante, ok? E lembrem sempre: qualquer problema ou duvida em relação ao post, ENTRE EM CONTATO COM O AUTOR DO POST, NAO COMIGO (DONA DO BLOG), pois muitas vezes não tenho como/não sei responder, e acabo não ajudando em nada :(

ShareThis